Equívocos sobre as Mulheres no Islam

Talvez seja apropriado, uma vez que estamos abordando sobre as mulheres, refletirmos algumas das suspeitas que foram levantadas sobre os seus direitos no Islam e com as quais pretendem difamar o Islam e distorcer a bela e brilhante imagem que preserva as mulheres muçulmanas, desde o seu surgimento, a sua dignidade, honra e castidade e grandeza.

As suspeitas levantadas contra a mulher e os seus direitos no Islam, por via de promoção de conferências e seminários, têm motivos ocultos, que visa mais do que apenas dar liberdade às mulheres. Não sei por que não falam sobre os direitos das crianças, os direitos das pessoas com deficiência, os direitos dos desempregados, os direitos das pessoas vulneráveis de ambos os sexos que são perseguidas por sua religião e em sua vida, ocupando suas casas e expulsando-as. Em toda parte são realizadas seminários e conferências que exigem os sugadores do sangue dos povos para dar-lhes os seus direitos usurpados. Da mesma forma, por que não acusam a não ser pelo lado que pensam que é ruim, na mente dos que desconhecem a verdade do Islam, e nem olha pelo lado brilhante do islam?. Entre estas motivações de forma sucinta, temos:

  • Articulação da opinião pública, seja islâmica ou não islâmica, sobre o que está sendo planejado por pessoas com interesses e objetivos pessoais, visando distrair as comunidades, esgotar as suas energias e capacidades, e direcionar a atenção do público, para questões que elas apresentam como questões importantes, sabendo-se que eles deixaram questões mais importantes, e nós, como muçulmanos acreditamos, sem dúvida, que essas questões, que não valem destaque, porque o Islam as analisou e explicou. Eles apresentam tais questões como se fossem aconselheiros e pesquisadores que procuram a verdade, com visata a defender os direitos das mulheres, a fim de torna-las à sua classe, então, depois disso, tomam-nas como peças de um jogo de xadrez que tomam a seu belo prazer, e as tornam uma isca para aqueles que querem pescá-las e conquistá-las para os seus desejos.
  • A luta pela implantação da corrupção e a imoralidade nas sociedades, uma vez que as sociedades endêmicas, mergulhadas no vício e a decadência, é fácil a colonização e exploração dos seus recursos e riqueza para o benefício de seus inimigos predadores e gananciosos, e pelo fato de que as energias humanas que são consideradas escudo protetor a classe empobrecida são levadas aos prazeres pessoais, distantes dos compromissos, de natureza financeira ou social. O professor Dr. Henry Makow afirma que: A guerra ocidental sobre a nação árabe e islâmica possue dimensões políticas, culturais e morais, pois visa as riquezas e as poupanças da nação, além de roubar o mais valoroso que possue: sua religião, tesouros culturais e morais, e no que diz respeito à mulher, a troca da burca pelo biquíni, e ao que elimina os valores – como a nudez e a degeneração.
  • A preocupção deles sobre a mulher - se são honestos - não se pode limitar a exigir seus direitos em certa idade e jogá-la ou marginalizá-la ao atingir outra idade. Portanto, onde está a reivindicação de seus direitos como mãe, como idosa e quando está no estado de extrema necessidade de cuidados – enquanto que o Islam advoga a benevolência com ela, especialmente quando atinge a idade que ela precisa se aproximar mais a Deus – o tratamento deles conduziu a proliferação dos asilos nos países que mais se exige a liberdade das mulheres e se defende os seus direitos. Quão melhor e perpedurante são aqueles direitos que são dadas enquanto o ser humano espera ser recompensado por Deus, Exaltado Seja, e se aproxima com isso em agradá-Lo e temer a Sua punição, em caso de incumprimento na execução de direitos extraídos pela força de lei. Quando a lei falhar, os direitos se perdem. Fico impressionado com as revistas que publicam imagens das mulheres atraentes e belas, e se esquecem de colocar imagens das que estão abaixo da linha na beleza ou idosas. Não seriam todas mulheres iguais? Ou isto é atração e promoção de mercadoria à custa da dignidade e da honra das mulheres?

  • Relativamente ao ódio profundo de pessoas fanáticas de outras religiões, contra o Islam e seu povo, Samuel Zwemer, Presidente das Associações de Cristianização na Conferência de Jerusalém dos Missionários, realizada em 1935, disse que a tarefa dos missionários escolhidos pelos países cristãos para levar a cabo no país de Mohammad não está na conversão de muçulmanos ao cristianismo, porque há nisso orientação e honra para eles. A missão é tirar o muçulmano do Islam, tornando-o uma criatura sem vínculo com Deus, e em seguida, sem vínculo com a moralidade que as nações dependem dela em sua vida. Com isso, vocês serão a vanguarda desta conquista colonial nos domínios islâmicos.” [ Do Livro: Os Lideres do Ocidente dizem: “Destruam o Islam e Eliminem seu Povo para a Glória do Mundo.”]
  • Outro disse:“Se conseguirmos tirar as mulheres ou ganhar as mulheres atingiremos os nossos objetivos.” Quais são seus objetivos além de expandir a corrupção e a imoralidade, a fim de colonizar os países e as pessoas? Ao incentivarem essas suspeitas, querem distorcer o Islam e o que ele realmente é. Não vemos este preconceito e essa hostilidade a não ser contra o Islam e seu povo. Deus, Exaltado seja, diz a verdade ao declarar: “Nem os judeus, nem os cristãos, jamais estarão satisfeitos contigo, a menos que abraces os seus credos. Dize-lhes: Por certo que a orientação de Allah é a Orientação (por excelência)! Se te renderes aos seus desejos, depois de te ter chegado o conhecimento, fica sabendo que não terás, em Allah, Protetor, nem Defensor.” [ Alcorão Sagrado, 2:120.]
  • O proposito da condução de suspeitas sobre os direitos da mulher no Islam entre um tempo e outro, visa tirar-lhe a castidade e a dignidade, e conduzi-la aos pricipícios de vício e da dissolução, tornando as mulheres ocidentais como modelos que devem ser, na sua opinião, exemplos. Que cada mulher leia este livro e julgue sua mente - seja ela muçulmana ou não-muçulmana – Será que a situação atingida pela mulher ocidental, na contemporaneidade, é uma posição de honra para ou de triste vergonhosa?

    O professor Dr. Henry Makow disse: “A jovem americana leva uma vida selvagem. Dezenas de homens a conhecem antes de seu casamento. Ela perde a sua inocência que faz parte de sua atração, se torna rígida, astuta e incapaz de amar. A mulher na sociedade americana encontra-se passível de comportamento masculino e é isso que a torna turbulenta, agressiva, inadequada para ser uma esposa ou mãe. É apenas para o prazer sexual e não para o amor e a reprodução. Certamente, a maternidade é o cúmulo da evolução humana. É o momento de nos livrar das concupiscências para nos tornarmos servos de Deus, nova educação e vida nova, enquanto a Nova Ordem Mundial não quer que alcancemos este nível de maturidade, mas nos quer individualmente isolados, com fome sexual, e nos mostra imagens imorais em substituição ao casamento. [ Revista: Mustacbal Al Isslam, número 146: “O Deboche do Bekini da Mulher Americana versus Burka.”]

    Qualquer pessoa com uma amente sã percebe as formas da expoloração da mulher enquanto a sua beleza e vitalidade permanecerem nela, o campo fica aberto para ela. Quando a beleza murcha, a vitalidade desaparece, ela é descartada como se descarta os resíduos. Eles procuram torná-la uma mercadoria comprada e vendida através da mídia lida ou ouvida ou visual, e como uma ferramenta para desfrutar e satisfazer os desejos. Porém, eles desperdiçaram a moçidade e traíram a esposa, desrespeitaram a mãe, insultaram a vizinha. Estes são, de fato, os que saquearam os direitos e a liberdade da mulher, fizeram-na cair nos pricipícios da morte. Como podemos comparar isso com as palavras do Profeta (s): "Tratem as mulheres gentilmente."?

    A situação que se chegou e se colocou a mulher ocidental, em sua comunidade de liberdade indisciplinada, é o resultado de uma reação adversa ao que a Igreja cometeu na Idade Média relativamente ao direito da mulher, pois ela era abusada, injustiçada e restrita dos seus direitos. Os ambiciosos, com objetivos obscuros aproveitaram esta situação para explorar a comunidade usando os líderes religiosos para criar uma geração afastada de todos os valores e princípios, para facilitar a sua exploração. O Islam, porém, não oprimiu, não foi injusto, nem restringiu os direitos da mulher. Considera-a igual ao homem em tudo, exceto na condição da mulher com base nas diferenças físicas e psicológicas entre homens e mulheres. Ninguém pode negar que existem diferenças, entre ambos os sexos. A diferença está baseada nisso.

    O Dr. G. Lebon em seu livro “A Civilização dos Árabes”, afirma que: “Se queremos saber o grau do impacto do Alcorão na questão da mulher, podemos observar a mulher no periodo do florescimento da civilização árabe. Segundo os historiadores, ela tinha direitos, algo que é confirmada na modernidade pela mulher europeia. Os europeus copiaram dos árabes os princípios de cavalheirismo, e as formas de respeito à mulher. O Islã, então, e não o cristianismo, é quem elevou a posição da mulher do grau ínfimo em que se encontrava, ao contrário da crença popular. Se você olhar para os cristãos do primeiro turno da Idade Média, irá ver que eles nada possuiam de privacidade para as mulheres. Se você folhar os livros de história daquele tempo irá encontrar todas as dúvidas nesta questão e ficará sabendo que os homens da era do feudalismo eram brutos em relação às mulheres, antes que os cristãoele aprendessem dos árabes a forma de tratá-las com benevolência e gentileza, e assim por diante.

    Toda pessoa sã, com discernimento, recusa que sua honra e dignidade sejam mercadoria fustigada por lobos humanos, que não se preocupam além de satisfazer os desejos animalescos. O mesmo acontece com toda mulher sã, com discernimento, recusa-se a ser uma mercadoria que pode ser comprada e vendida ou ser uma rosa para ser cheirada por todo aquele que deseja, até ficar murcha e ser jogada como é jogado o vestido velho. A orientação do Islam é clara, lógica, instintiva e racional na manutenção de seus membros; a orientação que emana da autovigilância, construído sobre o amar e o bem de todos. O Islam educa seus seguidores a castidade, a pureza e ao amor à honra, e procura orientá-los adequadamente, com base, como dissemos, na autovigilancia, através da qual assegura – com a permissão de Deus - ajustar seu comportamento. Eis o companheiro jovem que foi ter com o Mensageiro de Deus (s) e pediu: “Ó Mensageiro de Deus, dá-me a permissão de praticar adultério!” As pessoas começaram a repreendê-lo severamente, mas o Profeta lhe disse: “Aproxime-se.” Ele se aproximou e sentou ao lado dele. O Profeta lhe perguntou: "Você gostaria disso para sua mãe?" "Não, por Deus!”, então o Profeta disse: "As pessoas também não gostam disso para as mães.” Perguntou-lhe: “Você gostaria disso para sua filha?" Ele disse: “Não, por Deus”, po Mensageiro de Deus disse-lhe: "As pessoas também não gostam disso para as filhas.” Perguntou-lhe: “Você gostaria disso para sua irmã?" Ele respondeu: “Não por Deus”. O Profeta disse:"As pessoas não gostam disso para as irmãs.” Perguntou-lhe: “Você gostaria disso para sua tia paterna?" Ele disse: “Não por Deus.” Disse-lhe: "As pessoas não gostam disso para as tias paternas.” Perguntou-lhe: “Você gostaria disso para sua tia materna?" Ele disse: “Não por Deus.” Disse-lhe: "As pessoas não gostam disso para as tias maternas”. O Profeta colocou a mão sobre o peito do rapaz e disse: "Ó Deus, perdoa seus pecados e purifica-lhe o coração e torna-o casto (fortifica sua abstinência de pecados sexuais)." Depois disso, o jovem nunca mais procurou essas coisas. [ Musnad Ahmad, v. 5, pág. 256, tradição 22265. ]

Dentre as suspeitas levantadas, citamos

  • A Questão de Poligamia

    A poligamia é uma lei divina que não deve ser negada por aqueles que acreditam em Deus e nas Mensagens celestiais ou opor-se a ela. A poligamia no Islam é uma regra que também existe nas outras religiões que vieram antes. Não é algo particular do Islam, mas é, como dissemos, legislação antiga conhecida pelas religiões anteriores, particularmente na Torá e na Bíblia. Muitos dos profetas (a paz esteja com eles), antes da missão de Mohammad (s), costumavam praticar a poligamia, sem limite. Eis o Profeta Abraão (a paz esteja com ele) tinha duas esposas. O profeta Jacó (a paz esteja com ele) tinha quatro esposas, e o profeta Salomão (a paz esteja com ele) tinha muitas mulheres e etc.. Então, a questão da poligamia não é uma questão de emergência, mas tão antiga quanto o tempo.

    A Torá diz: O Antigo Testamento diz para os judeus: “Não é permitido casar com uma mulher e sua irmã para ser co-esposa por conhecer seus defeitos em sua vida”.
    Isso não nega a poligamia, mas proibe o casamento com uma mulher e com sua irmã.

    Como é mencionado na própria Torá no livro de Samuel, narra que o Profeta David (a paz esteja com ele) era casado com uma série de esposas, não escravas, bem como afirmado no Livro dos Reis, que Salomão (a paz esteja com ele) tinha setecentas esposas livres e trezentas escravas.

    E quando Moisés (a paz esteja com ele) foi enviado, reconheceu a poligamia sem estabelecer para o homem certo número de esposas, até que os filhos do Talmud decidiram em Jerusalém limitar um determinado número de esposas. Porém, alguns dos sábios dos filhos de Israel proibiram a poligamia e outros o permitiram em caso de doença ou infertilidade da esposa.

    O Evangelho: Jesus (a paz esteja com ele) veio para complementar a lei de Moisés (a paz esteja com ele), não existe no Evangelho algum texto que proíbe a poligamia.
    O rei da Irlanda, Ditharmat, tinha duas esposas e o rei Frederico II tinha duas, com o consentimento da igreja. Portanto, o permitir e o proibir não fazia parte da religião crista, mas do clero.

    O alemão, Martin Lutero, fundador da doutrina protestante, considerava a poligamia um sistema que não era incompatível com as disposições da lei do cristianismo e clamava por ele em todas as ocasiões e disse sobre a poligamia: [ A Mulher no Alcorão Sagrado, Abbás Mahmoud Al ‘Accád.]
    Sim, Deus autorizou a poligamia para pessoas do Antigo Testamento, em circunstâncias especiais, mas o cristão que quer seguir o exemplo deles tem o direito de fazê-lo quando está certo de que suas condições são semelhantes às suas circunstâncias. Certamente, a poligamia em todo caso, é melhor do que o divórcio.

    A proibição da poligamia na religião cristã foi o resultado de legislação desenvolvida pelos homens da Igreja e não da natureza da religião cristã. A Igreja moderna, liderada pelo Papa de Roma, proíbe a poligamia. Por exemplo:

    • A doutrina ortodoxa não permite para um casal, casar-se novamente, enquanto o casamento permanecer válido.
    • A doutrina ortodoxa armênica permite o recasamento apenas após a dissolução do primeiro casamento.
    • A doutrina ortodoxa grega considera que o casamento existente, inibe um novo casamento.

    Os Árabes Antes do Islam: A poligamia era disseminada entre as tribos árabes antes do Islam sem limite do número de esposas. O homem casava com o número das mulheres que quisesse.

    A poligamia era praticada pelos povos antigos egípcios, persas, assírios, japonêses, hindus, como era praticada pelos russos, germânicos e por alguns dos reis da Grécia.

    A partir disso, fica claro que a poligamia não foi introduzida pelo Islam. As nações anteriores a praticavam. Quando surgiu o Islam, autorizou-a sob certas condições e certos regulamentos. Entre as condições básicas, citamos:

    • Que não execeda as quatro esposas, de acordo com o relato de Ghilan ibn Salamh Assacafi que se converteu ao Islam e tinha dez esposas. O Mensageiro de Deus (s) lhe disse: "Escolha quatro delas. [ Sahih Ibn Hibban, v. 9, pág. 463, tradição 4156.]
    • Justiça e Igualdade. Uma vez que Deus, Exaltado Seja, permitiu a poligamia, estabeleceu como suas condições a justiça, a igualdade entre as mulheres. O Profeta (Deus o abençoe e lhe de paz) disse: "Se o homem tiver duas mulheres e não for justo entre elas, comparecerá no Dia da Ressurreição com um dos seus lados do corpo paralítico" [ Al Mustadrak com base nos Sahihain, v. 2, pág. 203, tradição 2759.]

      O propósito da justiça e da igualdade é no que diz respeito a assuntos materiais de sustento, presentes, divisão do tempo de convivência. Em relação ao afeto do coração e sua tendência a uma das esposas, não constitui pecado por estar fora da vontade humana, desde que isso não seja a causa de desigualdade no direito das outras esposas, como Aicha informou, dizendo: “O Mensageiro de Deus (s) dividia com justiça, dizendo: "Ó Deus, essa é a minha divisão no que tenho. Não me censure no que Tu tens e eu não tenho". [ Al Mustadrak com base nos Sahihain, v. 2, pág. 204, tradição 2761]

    • Capacidade de sustentar a segunda esposa e seus filhos. Se ele estiver ciente da incapacidade, não deve, neste caso, adotar a poligamia.

    Vamos apontar brevemente algumas situações existentes em todas as comunidades e analisarmos, depois, se a poligamia é para o interesse ou corrupção da sociedade? Será que é do interesse da mulher ou não?!

    • A existência de mulher estéril, que não pode ter filhos e o marido deseja tê-los, que é melhor e mais adequado para a mulher? Casar com outra e permanecer casado com sob a sua tutela ou divorciar-se dela sem que ela tenha cometido alguma culpa? Porque ele tem o direito assim como ela também tem o direito de desejar a prole (filhos).
    • Esposa com doença muscular que não poder atender os assuntos conjugais, o que é o melhor para a mulher? Casar o marido com outra e conservar a dignidade dela ou divorciar-se dela ou ter amantes?
    • Alguns homens têm energia sexual que a esposa não consegue satisfazer, pode ser que o seu período pós-parto ou da menstruação seja muito mais longo do que o habitual, ou ter frigidez que não consegue satisfazer o instinto do marido. O que é melhor? Adotar a poligamia ou satisfazer essa energia sexual ilicitamente?
    • Não há dúvida de que quando há guerras e problemas internos, numa comunidade, os que mais morrem são os homens, e a melhor prova disso é a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, que matou mais de vinte milhões de homens. Se limitarmos cada homem a uma mulher, qual será o destino do restante das mulheres? Deve-se obriga-las procurarem o caminho do prazer proibido, ou sentir prazer e satisfação através do caminho legítimo que lhes garante a dignidade e honra, protegendo os seus direitos, podendo dar à luz filhos legítimos através da satisfação e aceitação da poligamia? Não há dúvida de que a presença de muitas mulheres sem maridos, torna mais fácil para os homens andarem no caminho da indecência.
    • A existência de muitas viúvas, divorciadas e solteironas. Que é melhor para a mulher nesta situação? Permanecer solteira ou viver sob a proteção do homem que conserva a sua honra, protege a sua castidade juntamente com a outra?

    Será que a Poligamia Existe nas Sociedades Modernas?

    A poligamia existe em todas as sociedades modernas, mas, nas sociedades não islâmicas são relações denominadas: amantes e namoradas, em vez de esposas. Essa poligamia é sem limites, sem caráter legal, não obriga o homem a ter responsabilidade financeira para com as mulheres com as quais convive. Seu objetivo é satisfazer seu desejo sexual e desonrar com quem tem relação, deixando-a arcar com as dores da gravidez e suas consequências. Além disso, não obriga o homem de reconhecer os filhos resultantes daquele relacionamento. A poligamia na sociedade islâmica, porém, está restrita a quatro esposas, através de casamento legal, obrigando o homem a pagar um dote à mulher, e os filhos resultantes do relacionamento, são reconhecidos pelo homem como filhos legítimos e obrigado de sustentá-los junto com a mãe.

    Pode ser que alguém pergunte: Se permitirmos a poligamia para os homens, por que não permitimos a poliandria para as mulheres? A resposta a esta pergunta é simples, já que há inúmeras razões naturais e físicas, como indicado acima, que impedem isso como uma opção viável.

    A resposta ao pedido da igualdade entre homens e mulheres quanto à poligamia é impossível instintiva e naturalmente:
    Quanto ao impedimento inato: Os homens, em quase todas as sociedades do mundo, têm o direito de ser o chefe da família, devido ao seu dom natural e força. Mesmo que, por causa deste argumento, renunciemos à ideia da força e supor que a mulher tenha dois ou mais maridos, quem será o chefe da família? Para quem ela se submeterá para satisfazer seus desejos? Se for para todos os maridos, isso seria impossível por haver diferenças nos desejos, ou para um sem o outro, isso irá causar raiva e ódio entre os maridos.

    Quanto ao impedimento inato: a natureza da mulher é que ela só engravida uma vez por ano, e de um só homem, ao contrário do homem que pode ter vários filhos de várias mulheres, ao mesmo tempo. Se a poliandria for permitida às mulheres, para que homem seria atribuída a criança?

    A Exigência da Poligamia por Alguns Pensadores Ocidentais:

    É conveniente lembrarmos uma parte das declarações de alguns pensadores ocidentais que exigem a poligamia e o vem a única maneira de eliminar muitos dos problemas de suas comunidades.

    Diz o filósofo (Gustave Lebon), em seu livro “A Civilização Árabe”: "A poligamia permite que a sociedade reduza a crise social, evita as dores e o problema das amantes e livra a sociedade de filhos ilegítimos".

    Annie Besant em seu livro: “As Religiões Implantadas na Índia”, afirma: Li no Antigo Testamento (Torá) que o amigo de Deus, cujo coração transborda, de acordo com a vontade de Deus, era polígamo. Além disso, o Novo Testamento (o Evangelho) não proíbe a poligamia a não ser para o bispo ou diácono. Eles são obrigados a se satisfazer com a monogamia. Eu observei também a presença da poligamia nos livros indianos antigos. Eles acusam o Islam só porque é fácil para a pessoa rastrear os defeitos nas crenças dos outros e difamá-los. Mas como se atrevem os ocidentais de se revoltarem contra a poligamia limitada no Oriente, enquanto a prostituição é comum em seus países? Um bom observador consegue ver que a monogamia respeitável acontece apenas dentro um pequeno número de homens puros. Não é certo, afirmar-se que as pessoas de um determinado lugar, são monogámicas enquanto persiste a cultura de ter-se namoradas ao lado da esposa legítima, e tudo feito por trás de uma cortina, porém, quando pesamos as questões na balança da justiça correta, observamos que a poligamia islâmica é que salva, protege, nutre e veste as mulheres, com mais propriedade do que a prostituição ocidental, que permite ao homem se relacionar com uma mulher para satisfazer seus desejos, em seguida, a joga na rua depois de satisfazer sua concupiscência. Pode se afirmar que ambos os casos são inaceitáveis, mas não permitem que o cristão censure o seu irmao muçulmano, por causa de algo que ambos cometem.

  • A Mulher e a Prestação de Testemunho

    Allah, Exaltado Seja, diz: "Chamai duas testemunhas masculinas dentre os vossos ou, na falta destas, um homem e duas mulheres de vossa preferência, porque, se uma delas se esquecer, a outra a recordará." [ Alcorao Sagrado, 2:282.]

    Deus, Glorificado e Exaltado Seja, explica neste versículo, que o tesatemunho para a comprovação dos direitos só pode ser feito com o testemunho de dois homens ou de um homem e duas mulheres.

    A sabedoria divina estabeleceu que a compaixão e o senso de delicadeza das mulheres constituem a característica geral, de sua personalidade psicológica a fim de desempenhar a função natural nesta vida, representada pela gravidez, amamentação, educaçao que precisam mais de um coração sensível, senso de delicadeza e excesso de bondade.

    Com base nessas características emocionais da mulher, ela poderia muito bem seguir suas inclinações emocionais e desviar-se das duras realidades devido ao envolvimento emocional em um caso. Os sentimentos amorosos e amáveis ​​de uma mulher podem superar o que ela tem testemunhado e, assim, ela pode distorcer a história de seu testemunho nos casos perigosos como nos crimes, porque a sua presença nas cenas de disputa que terminam em assassinato, não consegue, na maioria das vezes, ter controle sobre si e permanecer até o final do crime, e ter domínio sobre si. Ela tenta fugir da cena. Se não conseguir fugir, fecha os olhos para não ver a cena desagradável. Isso, por causa do que mencionamos. Isso, na realidade, influencia sobre seu testemunho. Ao mesmo tempo, as mudanças biológicas que ocorrem em seu corpo devido a menstruação, gravidez, parto e condições pós-natal reduzem a nitidez de sua memória e pode fazê-la esquecer os detalhes do problema.

    Portanto, uma medida de precaução divina foi estabelecida para eliminar qualquer falha, por parte de uma mulher em qualquer caso de testemunho. Gostaríamos de salientar aqui, um dos princípios essenciais do sistema legal e judicial do Islam, que afirma que o caso não é válido para instância, se surgir uma dúvida no caso. Portanto, a força de duas testemunhas fêmeas, destina-se a eliminar esta dúvida.

    Apesar de o Islam conceder à mulher direito de tomada de decisão em nível financeiro, assim como ao homem, sem desigualdade, mas, o papel natural da mulher na vida, sua sublime função social, principalmente para cuidar do lar e da família, exige a permanência dela em casa por mais tempo e longos períodos, afastando-se da presença locais de compra e venda, onde, na maioria das vezes, acontecem disputas e discussões financeiras. Mas não afastar a possibilidade de ela presenciar esses fatos de uma maneira isolada. Por outro lado, o que acontece nesses locais de disputa e discussão são coisas que não lhe dizem respeito, causando pouca lembrança dos acontecimentos se for pedido o seu testemunho. A possibilidade de seu esquecimento ou imaginação é evidente. Porém, se outra mulher testemunhar com ela, a dúvida ou o erro desaparece. A justificativa da exigência do testemunho de duas mulheres são as palavras de Deus, Exaltado Seja: “porque, se uma delas se esquecer, a outra a recordará.”, ou seja, no caso do temor que uma delas erre ou se esqueça, a outra a lembre. Somente por isso, e não como alguns alegam de que isso constitui redução à inteligência da mulher e desonra sua integridade. Porém, se fosse esse o caso, o testemunho de uma única mulher não seria aceito nem nos casos particulares das mulheres, que na maioria das vezes só elas tem conhecimento. No entanto, o seu testemunho é aceito, sem necessidade de outras testemunhas. A jurisprudência islâmica aceita o testemunho de uma mulher em todos os assuntos privados como aconfirmação da virgindade, a confirmação de nascimento de uma criança, o esclarecimento de defeitos sexuais femininos, e outros assuntos. Em contrapartida e no geral não se aceita o testemunho de um só homem. Ao mesmo tempo, deve ser lembrado que a lei islâmica rejeita o testemunho de um homem só nas questões financeiras até as menos significativas, tais como fundos ou concessão de empréstimos e outras transações, uma vez que deve haver dois. Podemos afirmar que ela é exclusiva mais que o homem no exercício do testemunho, o que consideramos ser mais crítico do que as questões financeiras. A questão está relacionada com confirmação das leis.

    Por outro lado, a lei islâmica não aceita o testemunho de um só homem nas questões financeiras, mas sim de dois homens para confirmação da veracidade e ninguém considera esta exigencia como uma desonra ao homem, ou seja, uma ofensa à sua dignidade e diminuição de seu valor.

    Note que o testemunho na lei islâmica em si não é um privilégio, mas um fardo que muitos tentam evitar. Por esta razão, Deus, Exaltado Seja, ordenou as pessoas a oferecerem os seus testemunhos e não fugirem ou recusarem de fazê-lo, dizendo:“Que as testemunhas não se neguem, quando forem requisitadas (para a evidência).” [2:282]

    O discurso é geral para homens e mulheres. Quando sabemos que o testemunho é um fardo pesado que as pessoas fogem dele, por as vezes causar danos, e porque envolve longas sessões do tribunal, que podem causar cansaços físicos e financeiros, o Islam, visa aliviar a mulher dos encargos da vida, na medida possível, porém o que pode reduzir alguns ónus como o sustento e a responsabilidade nos gastos com a família, para dedicar-se à sua responsabilidade, o que é uma grande honra à mulher e não uma derrogação do direito.

    Acrescenta-se, também, que a lei islâmica tornou o seu depoimento igual ao do homem, do modo que ela pode invalidar o depoimento dele em casos de o marido conduzir uma acusação contra ela em matéria de pr’atica de adultério, sem provas. Deus diz: "E aqueles que difamarem as suas esposas, sem mais evidência que a deles próprios, que um deles jure quatro vezes por Allah que ele está dizendo a verdade. E na quinta vez pedirá que a maldição de Allah caia sobre ele, se for perjuro. E ela se libertará do castigo, jurando quatro vezes por Allah que ele é perjuro. E na quinta vez pedirá a incidência da abominação de Allah sobre si mesma, se ele estiver dizendo a verdade." [ Alcorão Sagrado, 24:6-9.]

    Tutela

    Deus disse: "Os homens são os tutores das mulheres, porque Allah dotou uns com mais (força) do que as outras, e porque as sustentam do seu pecúlio." [ Alcorão Sagrado, 4:36.]

    A tutela é aplicada a quem é responsável por ela, e é para os homens e não para as mulheres, porque a compilação física e mental dos homens qualifica-os a fazer a tutela. É algo inato e adquirido ao mesmo tempo por causa da tutela que foi imposta aos homens de cumprir o direito da mulher, quanto ao sustento, assuntos pertinentes à proteção, cuidados, e de garantir as suas necessidades para a sobrevivência. O homem é o responsável da casa e do seu rebanho, como o Profeta Mohammad (s) informou:
    Enquanto que a mulher, devido à sua fraqueza física natural, e da emergência das consequências naturais como a menstruação, gravidez, parto, amamentação e custódia da criança não lhe dão oportunidade de assumir a tutela devidamente.

    A Menstruação: Tem impacto sobre a psique e o humor da mulher, bem como o enfraquecimento do corpo por causa da perda de sangue.

    A Gravidez: A mulher passa por um sofrimento, quer seja dores físicas por causa do crescimento do feto em seu ventre e de absorver grande parte da sua dieta o que lhe deixa cansada, e qualquer esforço tem seu impacto sobre o corpo dela. Quanto à questão psicológica é por causa da sua preocupação com o filho, e do que pode lhe acontecer durante o parto, tudo isso mexe com o seu comportamento e atividades.

    O Nascimento e suas Consequências: As consequências das dores lhe obrigam permanecer em dascanso, sem fazer esforço ou se envolver na aflição durante o período de tempo que varia de acordo com cada mulher.

    A man with a sound and good understanding of his Islamic commitment, with good moral standards will honor his wife and dignify her, and treat her justly and with decency even if he does not love her.

    A Amamentação: resulta em uma seção do alimento que ela come vai para o filho e isto, sem dúvida, afeta a sua saúde. O cabelo de algumas mulheres no período de amamentação cai ou muda de cor ou elas sentem alguma vertigem e tontura.

    Cuidar da criança: O cuidado ao recém-nascido e sua vigilância durante anoite rouba bastante o tempo da mãe.

    Segundo Akkad: A mulher possui formação emocional especial que não se assemelha a formação do homem, porque cuidar do bebê recém-nascido exige muitas coisas de proporcionalidade entre o humor e o temperamento, entre a compreensão dela e o entendimento dele, entre o temperamento do corpo e compaixão dela e o temperamento e compaixão do corpo dele e isso faz parte da essência feminina que torna a mulher rápida e dócil para perceber e corresponder à emoção. No entanto, é difícil para ela o que é fácil para o homem em relação ao controle psicológico, rápida tomada de decisão e a dureza da determinação. [ A Mulher no Alcorão, Abbás Mahmoud Al ‘Akkad.]

    O Dr Alexis Carlyle Prêmio Nobel mostra a diferença biológica entre homens e mulheres, dizendo: "As coisas que diferenciam entre homem e mulher, não se limitam a órgãos sexuais, a presença do ventre e gravidez. Estas questões também não são limitadas à diferença de métodos de ensino da mulher. Na verdade, essas diferenças entre eles, são de natureza básica. Os tecidos do corpo em ambos os sexos são diferentes. A química dos corpos também é diferente em ambos. Certas glândulas excretam certas secreções que são apenas adequadas para um gênero específico. A mulher é completamente diferente do homem em termos da química material segregada a partir do ovário dentro do seu corpo". [ O Desafio do Islam, Wahiduddin Khan. ”O Homem, Esse Desconhecido”, Alexis Carlyle, pág, 93 e 168.]

    Aqueles que clamam por completa igualdade entre homens e mulheres desconhecem esses fatos básicos e as diferenças essenciais. Os defensores da igualdade de direitos da mulher exigem o mesmo tipo de educação a ser dada para ambos os sexos, e mesmo tipo de trabalhos, tarefas, responsabilidades, cargos, etc. Eles negligenciam a natureza da mulher, a essência física, mental, emocional, e as características sociais. Cada célula do corpo da mulher tem uma qualidade feminina, nutrida por hormônios femininos, assim como um homem tem suas qualidades distintas e hormônios. Eles não levam em consideração que cada órgão de cada homem e mulher é impar em si mesmos, e diferentes uns dos outros, além da função do sistema nervoso central. As funções dos órgãos são limitadas e precisas, são como as leis astronômicas. Não ocorre qualquer transformação nelas conforme os desejos humanos. Devemos nos conformar com isso sem recorrermos ao que não é natural. É dever de a mulher desenvolver suas qualidades de acordo com sua natureza inata e evitar transparecer homem.

    Os músculos do homem são mais fortes do que os da mulher. Isso é observado e nítido. O homem exerce trabalhos árduos e cansativos que a mulher pela sua incapacidade de exercê-los na maioria das vezes. Com base no que foi citado acima fica claro por que o homem tem o direito de tutela sobre a mulher.

  • O Direito da Mulher à Herança

    O Islam surgiu e concedeu à mulher o direito à herança; direito que não possuía antes do Islam, porque a herança era direito dos homens que defendiam a tribo e a protegiam contra os agressores. Seria bom se o caso fosse limitado a isto, mas pelo contrário, ela era herdada também como se herda uma mercadoria. Ibn Abbas (d), comentando as palavras de Deus, Exlatado Seja, ‘Ó crentes, não vos é permitido herdardes as mulheres, contra a vontade delas, nem as atormentardes, com o fim de vos apoderardes de uma parte daquilo com que as tenhais dotado, a menos que elas tenham cometido comprovada obscenidade’, disse: “Quando o homem morria, seus parentes tinham mais direito sobre a viuva. Quem quisesse podia se casar com ela ou se quisessem casavam-na com quem quisessem. Tinham mais direito sobre ela do que seus familiares. Por isso esse versículo foi revelado.” [ Sahih Al Bukhari, v. 9, pág. 463, tradição 4156.]

    Então, o Islam proibiu esta prática através das palavras de Deus. Exaltado Seja: “Ó crentes, não vos é permitido herdardes as mulheres, contra a vontade delas, nem as atormentardes, com o fim de vos apoderardes de uma parte daquilo com que as tenhais dotado.” [ Alcorão Sagrado, 4:9.]

    E concedeu-lhe o direito à herança e estabeleceu suas obrigações. Deus diz: "Aos filhos varões corresponde uma parte do que tenham deixado os seus pais e parentes. Às mulheres também corresponde uma parte do que tenham deixado os pais e parentes, quer seja pouca ou muita – uma quantia obrigatória." [ Alcorão Sagrado, 4:7.]

    Sayyid Qutb (que Deus tenha misericórdia dele) diz na interpretação deste versículo: Este é o princípio geral que o Islam concedeu à mulher, desde quatorze séculos, o direito de herdar como o homem. Ele também protege os direitos das crianças que durante a época pré-islâmica eram injustiçadas e consumidos seus direitos, porque a época pré-islâmica os indivíduos eram considerados de acordo com o seu peso de valentia na guerra e produção, enquanto o Islam veio com seu método divino, considerando o ser humano, primeiramente em termos de valor humano, que é o valor fundamental que não o perde em nehuma circunstância, então, o Islam observa a mulher de acordo com sua responsabilidade em nível do lar e da sociedade.

    Deus diz: “Allah vos prescreve acerca da herança dos vossos filhos: Dai ao varão a parte de duas filhas” [ Alcorão Sagrado, 4:11.]

    Pode surgir na mente de quem não tem discernimento do Islam quando lê este versículo, pensando que o Islam não é injusto para com a mulher. Como recebe apenas o que vale a metade da herança do homem?

    Deus, Glorificado e Exaltado Seja, descreveu a herança da mulher de forma detalhada, tornando a sua herança em três condições:

    • Ter a sua parte da herança como a parte do homem.
    • Ter a sua parte da herança como a parte de homem ou um pouco menos.
    • Ter a sua parte como metade da parte do homem na herança masculina.

    Talvez quem quiser ter mais informaçoes sobre o assunto pode recorrer aos livros da ciência da herança que detalham o assunto minuciosamente.

    E antes de julgarmos o Islam, que questionemos se concedeu o direito da mulher à herança ou não. Que tomemos um exemplo que pode esclarecer melhor esta situação que torna a herança da mulher metade da do homem: Um homem morreu e deixou um menino e uma menina e deixou uma soma em dinheiro, por exemplo, três mil reais, de modo que a parte do menino na divisão seria de dois mil reais e a parcela da menina de mil reais.

    Vamos examinar, depois disso, a situaçao do dinheiro depois de um tempo, em relação ao homem e à mulher. Em relação ao homem, o dinheiro que herdou diminiu porque lhe é exigido o pagamento do dote da mulher com quem casaria, com as demandas de preparação de uma habitação, necessidades domésticas, manutenção dos membros da família, gastando o dinheiro tanto para a esposa como para as crianças devendo garantir suas necessidades. A esposa não é obrigada de contribuir com qualquer despesa e as necessidades domésticas, mesmo se ela for rica. Ele tem obrigação de fornecer pensão alimentícia aos pais, irmãos e parentes dos quais ele é responsável caso sejam economicamente vulneráveis e sem meios.

    Enquanto a mulher, ela é honrada, coberta com amor, cuidada e garantida a sua manutenção, sem obrigação de resolver os encargos financeiros, nem garantir o sustento da família. Portanto, o dinheiro herdado vai aumentar e não diminui, porque vai receber um dote do marido quando ela se casar, mesmo se houver divorcio, é exigido do marido, legalmente, pensão alimentícia para os filhos e cobrir as suas necessidades, podendo, ela, investir seu dinheiro no comércio ou em outras formas de investimento.

    Fica claro, do exposto, que a herança da mulher serve para sua previdência social em caso de falta de quem possa suprir a sua manutenção. Porém, o que o homem ganha fica suposto a gastar para o consumo devido aos encargos que recaem sobre ele.

    A lei islâmica difere de outros sistemas do mundo em que o pai fica isento da filha quando atinge certa idade, forçando-a a procurar um meio de vida de várias maneiras e meios. No Islam, o pai é obrigado a garantir o sustento da filha até ela casar-se, então passa a ser obrigaçao do marido mantê-la, assegurando-lhe e garantir-se todas as suas necessidades, para que possa cuidar dos filhos.

    As leis que igualam entre homens e mulheres na herança também igualam entre eles quanto ao peso financeiro e dos deveres. Mas exigir a igualdade na herança e não exigi-las das responsabilidades e da obrigação em garantir as necessidades financeiras dos homens, não é justiça nem equidade, o que constitui injustiça para o homem, algo que a lei islâmica não aceita.

    Então, é justo e equitativo, quando se dá preferência ao homem sobre a mulher na herança para suprir as necessiadas financeiras da família, dos filhos e necessidade similares, por outro lado, se constitui uma tolerância e honra prestada à mulher pelo Islam, quando a isenta de todas as obrigações financeiras e ao colocar toda a responsabilidade nas costas do homem. E por outro, apesar disso, não a priva da herança, mas concedeu-lhe metade do que herda o homem. Não é isso justiça e equidade?

    Queremos relembrar que cada pessoa, homem ou mulher, tem a sua parte na herança, e ninguém pode privar o outro. Por isso, o Islam estabeleceu o testamento no máximo um terço da herança, para que não haja espaço de impedimento ou prejuízos aos herdeiros da herança do falecido. Foi narrado por Amer Ibn Saad Ibn Abi Waqqas, segundo o seu pai (d) disse: “Numa ocasião eu estava de cama, seriamente doente, e o Profeta (Deus o abençoe e lhe de paz) veio me ver. Isso aconteceu no ano em que o Profeta (Deus o abençoe e lhe de paz) realizou a Peregrinação de Despedida. Eu lhe disse: ‘Ó Mensageiro de Deus, eu tenho dinheiro e propriedades consideráveis, e minha única herdeira é minha filha. Será que eu poderia, então, dar dois terços dos meus bens, em caridade? ’ Ele disse: ‘Não!’ Então questionei: ‘A metade?’ novamente o Profeta disse: ‘Não!’ então eu afirmei: ‘Bom, então um terço, ó Mensageiro de Deus?’ e Ele disse: ‘Um terço é suficiente, e um terço é mais do que bastante. É preferível que deixe os seus filhos em boa situação do que deixá-los em penúria, forçando-os a mendigar pelos seus sustentos. Por tudo o que gastar em prol de Deus, mesmo um bocado de comida que puser na boca da esposa, Deus lhe recompensará’." [ Sahih Al Bukhari, v. 1, pág. 435, tradição 1233.]

    O nobre Mensageiro (s) por intermédio de suas diretrizes e ordens garantiu os direitos da mulher, que lhe proporcionam uma vida decente.

    Acrescenta-se ainda que a compensasão financeira e todos os custos financeiros resultantes dos incidentes de natureza penal são suprimidos pelo homem e não pela a mulher.

  • A Compensação Financeira pelo Sangue

    Na lei islâmica a compensação financeira da mulher é metade da compensação do homem, e isso é estabelecido somente numa única situação em ocorre assassinato sem intenção de matar ou seja por acidente, em que se deve converter a pena em pagamento monetário. Ao passo que à retribuição por assassinato intencionado que exige pena da morte do assassino – os parentes do assassinado não isentam o assassino – a sentença é a mesma para homens e mulheres, quer o assassino seja homem ou mulher, ou o assassinado seja homem ou mulher, porque eles são iguais em termos humanos.

    No caso do assassinato, a pena capital é uma opção para ambos os sexos, uma vez que são iguais aos olhos da lei islâmica. No entanto, no caso de homicídio involuntário, o Islam estipula que a indenização a ser paga pela morte acidental de uma mulher é metade do que é pago por um homem. A razão que estabelece a indenização aos herdeiros da vítima feminina sendo a metade da paga por assassinato de um homem, no caso de morte acidental, é porque o dano causado à família pela morte do homem é mais uma perda financeira. A família perdeu um chefe de família que como explicamos acima é financeiramente responsável por toda a família.

    Ninguém nega o remorso de perda de vidas, mas a perda financeira para a família pela morte de um prestador masculino é maior em comparação com a perda do membro feminino. Os membros da família, cuja mãe é morta acidentalmente, por exemplo, perdem o amor, o cuidado e o carinho da mãe, assunto que a maioria dos homens não pode fornecer, e este lado espiritual nenhuma compensaçao financeira pode restituir.

    A própria indenização financeira não representa o valor do morto, mas uma estimativa do valor do dano para aliviar o sofrimento emocional e financeiro causado à família do assassinato. Se soubermos os danos causados à família por causa da perda do pai ou da mãe, fica claro para nós o lado da compensação financeira pela mulher sendo a metade pelo homem.

  • O Trabalho da Mulher

    Deus criou toda a humanidade a partir de um macho e uma fêmea, e colocou amor natural e carinho um pelo outro, a fim de que eles cooperem para constituir famílias e relações familiares. Vemos na natureza que Deus concedeu ao macho de cada espécie poder superior e resistência, a fim de que possa dominar em certas esferas e buscar provisões e proteção para as espécies, enquanto a fêmea de cada espécie está equipada para reproduzir e multiplicar, para manter a continuidade da espécie. Somente a fêmea está equipada com a aparelhagem necessária para suportar, dar à luz, amamentar e cuidar. A fêmea humana foi dotada de amor, bondade, simpatia, carinho e afeto, a fim de realizar seus deveres para com seus filhos com dignidade. Com base nesta predisposição natural e delegação de responsabilidades, e com base nas qualidades únicas do macho e da fêmea, é natural para o homem trabalhar fora de casa e garantir o sustento da família, e para a mulher, trabalhar dentro de casa e cuidar dos filhos e da família em geral.

    Considerando este fato básico, a lei islâmica não priva a mulher do direito de trabalhar dentro dos limites que protegem sua honra e dignidade. O Islam permite que a mulher conduza pessoalmente seus contratos comerciais e transações financeiras. Todos esses contratos e transações são sólidos e válidos dentro da jurisprudência islâmica. Existem certas condições conjuntas que se violadas, a permissão dada à mulher de praticar esse direito será anulada e ela pode ser impedida do uso do seu direito. Entre essas condições, citamos:

    • O trabalho que as mulheres empenham fora de casa não deve entrar em conflito com seus deveres e responsabilidades para com seu marido e filhos, porque a mulher no Islam, como citado acima, possui direitos sobre o marido e o marido possui direitos sobre ela, como também os filhos tem direitos sobre ela. O Profeta (s) disse: “... e a mulher é pastora na casa do marido e responsável pelo seu rebanho...” [ Sahih Al Bukhari, v. 1, pág. 304, tradição 853.]
    • Trabalhar com pessoas de seu gênero longe de se misturar e entrelaçar com homens, a fim de protegê-la e conservá-la longe do que pode ser a causa de exploração, de profanação, de manchar sua honra e dignidade por alguns lobos humanos. O Profeta (s) disse: “Quando o homem está isolado com uma mulher, o Satanás é o terceiro deles." [ Sahih Ibn Hibban, v. 16, pág. 239, tradição 7254.]

      Lady Cook, uma escritora Inglêsa bem conhecida diz em Novo Eco: "Os homens preferem o ambiente misto. Assim, as mulheres são atraídas para algo que está em conflito com a sua natureza humana. Quanto maior a mistura no ambiente (entre homens e mulheres), maior é a incidência de crianças ilegítimas que a sociedade vai ter. E isso é o maior desastre ... " [ O Trabalho da Mulher na Balança, Dr. Abdullah Bin Wakil Al Cheikh.]

      Sayyid Qutb (que Deus tenha misericórdia dele) disse:“É direito do homem como da mulher se sentir tranquila ao lado do companheiro e não lhe expor à tentação que pode desviá-los com suas emoções em relação ao seu parceiro, se o desvio não o faz deslizar para o pecado que ameaça este vínculo sagrado e elimine o ambiente de plena confiança e a tranquilidade. Este desvio nas emoções e o deslize para além da realidade de cada dia e cada momento nas comunidades em que haja mistura e a mulher aparece enfeitada, revelando seus atrativos levando com ela os demônios da discórdia e da tentação, e incoerência vazia negada pela realidade que é repetida pelas palavras de papagaios aqui, e as línguas dos distraídos lá, de que a mistura educa os sentimentos e afasta as energias reprimidas, ensina a ambos os sexos a ética de falar e de convivência, aumenta a experiência que protege do deslize, e que a esolha – a escolha de um ao outro - com base na experiência completa – até o elemento do pecado – garante a conservação dos parceiros, porque se escolheram de livre e espontânea vontade, e obviamente após o experimento da parte carnal. Na verdade são delírios negados, a realidade é que há desvios permanentes, mudanças constantes nas emoções, destruição dos lares com o divórcio e não divórcio, e proliferação de infidelidade conjugal nessas comunidades. Quanto ao desvio da educação moral e da liberdade arbitrária das relações amorosas que perguntem ao número proporcional de grávidas de alunas americanas do ensino médio, que atingiu em uma escola 48%. Quanto às casas felizes após o casamento da mistura absoluta e a escolha livre, perguntem sobre a proporção dos lares desfeitos por divórcio nos Estados Unidos. Ela pula de uma relação para outra, por conta da mistura e maior oferta de opções. [ O Trabalho da Mulher na Balança, Dr. Abdullah Bin Wakil Al Cheikh.]

    • Que o trabalho seja na sua origem admissível, que coadune com a natureza da mulher, não trabalhando naquilo que não se coadua com a sua natureza, como trabalhar nas indústrias pesadas, na guerra, trabalho que leva a sua desonra como limpezar as ruas, são profissões que a lei Islâmica proíbe para a mulher.
      Mas Aqui Uma Pergunta se Repete: Por Que a Mulher Precisa Trabalhar?

      Se ela trabalha para sua sobrevivência, o sistema islâmico regras para o sustento dela, no entanto, o pai tem a obrigação de sustentar a filha até casar-se. Ao casar, o sustento dela e de seus filhos passa a ser responsabilidade do marido. Se o marido falecer, seu sustento volta para o pai. Se ela não tiver pai, passa a ser dos filhos. Se os filhos forem pequenos, passa a ser dos irmãos dela, então do parente mais próximo e assim por diante. Os membros masculinos da família têm a obrigação de cuidar das necessidades financeiras inteiras e das obrigações dela. Assim, desde seu nascimento até a morte, ao longo das várias fases da sua vida, ela não é obrigada a trabalhar. Isso para ter tempo para cumprir a sua missão primordial e o dever de cuidar da casa e de criar os filhos. Esta é honrosa missão que requer grandes sacrifícios e devoção, e que ocupa dela a maior parte de seu tempo e pensamento.

      O famoso estudioso Inglês, Samuel Smiles, um dos pilares do renascimento inglês diz:"O sistema que tem exigido mulheres para trabalhar nas fábricas e áreas industriais, independentemente da riqueza nacional que traz, destruiu a vida da família. atacou, na verdade, a estrutura básica e as fundações da casa e destruiu os pilares essenciais da família. É um sistema que cortou e destruiu os laços sociais. Robou a esposa do marido, e privou as crianças de seus parentes, tornou-se, de forma particular, sem resultado além de reduzir os valores morais das mulheres, uma vez que o trabalho real e profissional da mulher é cuidar de responsabilidades domésticas e educar os filhos. Ela é principalmente necessária na economia doméstica e outras necessidades domésticas. Trabalhar em fábricas privou a mulher, como dissemos anteriormente, de todas essas responsabilidades que mudaram os aspectos e as realidades do interior da casa. As crianças, assim, cresceram sem educação e muitas vezes negligenciadas. O amor e a afeição entre marido e mulher foram um pouco extintos. A mulher deixou de ser a bela esposa , a companheira querida, admirada e amada pelo homem, tornando-se seu colega no trabalho e nas dificuldades, ficando sujeita às influências que apagam, na maioria das vezes a modestia de sua moralidade, o padrão de pensamento em que foram estabelecidos os valores morais e as virtudes. [ Observaçoes no Livro do Véu e das sem véu, MUSTAFA Al Ghalayaini, págs. 94-95.]

  • Colocação do Poder de Divórcio nas Mãos do Homem sem a Mulher

    O divórcio na época pré-islâmica não era disciplinado por regras. O homem se divorciava quando queria e retornava para a esposa quando quisesse. O Islam estabeleceu regras para proteger as mulheres da opressão, do sofrimento e da manipulação por causa disso. Na época pré-islâmica o homem repudiava a mulher quando quisesse e ela permanecia sua esposa se retornar a ela, estando ela no período de espera, mesmo que a repudiasse cem vezes ou mais, até que um homem disse à esposa: “Não vou restitui-la, nem me responsabilizo por você, nem vou cuida-la, manteve-a presa, não estando casada com ele, nem conseguia casar com outro. Ela perguntou: “Como é isso?” Ele disse: “Divorcio-me de você, e quando seu período de espera estiver quase para expirar, restituo você.” Por isso, o Alcorão revelou: "O divórcio revogável só poderá ser efetuado duas vezes. Depois, tereis de conservá-las convosco dignamente ou separar-vos delas com benevolência."

    O Islam tornou o divórcio admissível em caso de precisão e necessidade da vida conjugal e em circunstâncias em que a vida só é possível com o estabelecimento dele.

    A lei islâmica procura encontrar uma solução de princípio para resolver as disputas conjugais de forma a não haver divórcio, Deus, Exaltado Seja, diz: "Se uma mulher notar indiferença ou menosprezo por parte de seu marido, não haverá mal em se reconciliarem amigavelmente, porque a concórdia é o melhor." [ Alcorão Sagrado, 4:128.]

    Por que o divórcio está na mão do homem? A situação natural e lógica é que o divórcio esteja na mão do homem sem a mulher, por causa de suas obrigações financeiras para com a esposa e a casa. Uma vez que ele é quem paga o dote e assume os gastos com o casamento e a habitação. Portanto, ele tem o direito de encerrar a vida de casado se ele estiver disposto a suportar os prejuízos financeiros e morais decorrentes do divórcio porque ele sabe quais são os perjuízos financeiros, como a perda do dote, despesas do gasto com o enxoval e móveis, indenizar à mulher após o divórcio e os gastos com novo casamento.

    Acrescenta-se que o homem, muitas vezes, tem mais capacidade de controlar sua raiva e suas emoções em caso de brigas entre ele e a esposa. O homem muitas vezes não recorre ao divórcio como uma solução final, a menos que desista da continuação da felicidade conjugal com a esposa.

    No entanto, a Chari’a islâmica não priva a mulher de ter o direito ao divórcio, se assim for estipulado pelo contrato de casamento e quando o marido aceitar.

    Porque a lei islâmica é a lei da natureza, ela está plenamente consciente do fato de que a alma humana e o que guarda de sentimentos e emoções, no entanto, da mesma forma que concedeu o homem o direito de separação da esposa no momento da sua antipatia com odivórcio, concedeu, também, à mulher o mesmo direito, quando seu ódio pelo marido em casos de maltrato que viola a sua convivência através de ofensas ou espancamentos ou se tiver defeito congénito, ou impotência, ou se abstem de ter relaçoes com a esposa ou tiver doença grave após o casamento como doença venérea ou reprodutiva ou outras doenças repulsivas, que podem prejudicar a mulher, ela tem o direito de exigir a dissolução do casamento. Há outras formas de dissolução chamada de “Khul” (anulação), mediante uma compensação paga pela mulher ao marido como o dote, o que foi gasto de custas do casamento, a ser acordado entre eles e esta é a justiça final, porque ela é que deseja quebrar os laços do casamento. Se o marido recusar concordar com o divórcio, ela pode recorrer ao tribunal para conceder-lhe esse direito.

  • A Falta de Igualdade da Mulher com o Homem no Contrato de Casamento

    A escolha de um homem apropriado para a mulher é tarefa árdua e a mais árdua é a escolha do par apropriado para a mulher, porque o homem quando se casa com uma mulher inadequada é capaz de trocá-la com facilidade. Como a mulher, como já dissemos anteriormente, é o lado fraco, todas as sociedades humanas, o Islam se interessou na sua proteção de todos os males e ordenou a tomar cuidados e prudência na escolha do par apropriado, a fim de não ser uma vítima de casamento fracassado e ser a maior afetada. Por isso, o Islam colocou a condição da validade do casamento, a presença do tutor ou do seu representante. O casamento não é valido sem a presença dele. O Profeta (Deus o abençoe e lhe de paz) disse: "Não há casamento sem um tutor e duas testemunhas justas. O casamento sem este elemento é inválido. Se houver desentendimento, o governante é o tutor de quem não tem tutor". [ Sahih Ibn Hibban, v. 9, pág. 386, tradição 4075.]

    Como a lei condicionou a validade do casamento à presença do tutor, assim também condicionou a sua validade a aceitação do marido pela mulher e sua permissão para seu tutor para a conclusão do contrato de casamento. Se uma mulher é forçada a aceitar um casamento indesejado, ela tem o direito de apresentar seu caso perante um juiz muçulmano para pedir a anulação. Uma mulher com o nome de al-Khansá bint Khadam, que tinha sido anteriormente casada (e estava divorciada ou viúva), foi reclamar diante o Mensageiro de Deus (s) que seu pai a tinha obrigado a casar com uma pessoa que ela desprezava. Ele desaprovou o casamento e o invalidou. [ Sahih Al Bukhari, v. 6, pág. 25476, tradição 6546.]

    A causa da condição de tutor para a validade do casamento é a preocupação de defender o interesse da tutelada. Quem afirmar que este ato é incompatível com a liberdade da mulher, em escolher quem ela gosta para ser marido, dizemo-lhe: “O Islam deu à mulher púbere, de plena consciência, quer seja virgem ou não, o direito de escolha e rejeição de quem se apresenta para casar com ela. Ele não pemite ao tutor exercer qualquer pressão, que seja efetiva ou psicológica para aceitar quem ela não deseja como esposo. O Profeta (s) disse: "Nenhuma mulher anteriormente casada, pode casar sem o seu consentimento e permissão, e o mesmo é válido para a virgem.”

    O objetivo da lei quando convoca e incentiva o casamento não é satisfazer um capricho temporário e desejo passageiro, mas tem como objetivo estabelecer uma relação permanente e contínua. Uma vez que a mulher é o outro lado neste relacionamento, a lei exigiu a sua aprovação e seu consentimento.

    Mas devido ao fato de que a mulher é emotiva de fácil influência pelas circunstancias impulsivas em suas ações, são enganadas principalmente pelas aparências, a lei estabeleceu ao tutor a rejeição de quem aparece para casar com ela e não é apropriado para ela, porque o homem frequentemente sabe mais sobre o homem, devido à sua união no gênero masculino. Mas se se aprsentar um homem certo e a mulher o aceitar e o tutor o rejeitar, por nenhuma outra razão, além do autoritarismo, sua tutela é rejeitada e entregue ao mais próximo – o mais conveniente – se ela não tiver parentes, seu tutor é o Juiz.

    O Islam impede a mulher de se casar com o homem ineficiente e inapropriado para ela e sua família, porque a mulher e sua família serão censuradas, por permitir que ela case com o ineficiente, e serão, devido à isso, humilhadas e envergonhadas. Portanto, o casamento da mulher com um homem rejeitado pelo tutor e pelos parentes terá como resultado a ruptura entre os consanguíneos que Deus ordenou estreitar. A verdadeira dimensão do marido eficiente é o que é indicado pela tradição do Profeta Mohammad (s): "Se se apresentar a vocês, quem vocês aceitam sua boa conduta e religião, concedei-lhe o casamento de suas filhas. Se não fizerem, haverá intriga na terra e ampla corrupção." [ Porque o marido com religião e boa conduta, se amar a esposa irá honrá-la e se não amar, não a humilha nem a ofende, e continua temente a Deus por ela.]

  • A Mulher Viajar Sem um Muhrem (marido, pai, tio, irmão, filho)

    A mulher no Islã é uma joia protegida e oculta, não se aceita que corra algum risco ou lhe ocorra algum prejuízo, com exceção de quem tem o direito de tocá-la. Ele toma a abordagem cautelosa (é melhor prevenir do que remediar). Por isso, o Islam impede a mulher de viajar sozinha, sem um muhrem como marido ou pai ou tio, ou irmão ou filho ou parente que não pode casar com ela devido à tradição do Profeta Mohammad (s): "Nenhuma mulher deve viajar sem um muhrem e que nenhum homem entre na casa dela a menos que esteja com um muhrem". Um homem disse, 'Ó Mensageiro de Deus: Eu quero acompanhar o exército tal, e minha mulher quer praticar o Hajj’. O Profeta lhe disse: "Vá com ela." [ Sahih Al Bukhari, v. 2, pág. 658, tradição 1763.]

    Alguém pode dizer que nesta proibição restringe a liberdade da mulher e prejudica seu direito! Porque isso é o que vem à mente, à primeira vista, mas se conhecemos a doença e sabemos a razão para esta proibição, a incompreensão cessa e fica evidente para nós que o Islam está fazendo isso, para salvar a dignidade das mulheres e protegê-la ... e não desrespeitá-la e restringir sua liberdade. A viagem muitas vezes resulta em uma série de dificuldades e custo, e a mulher inerentemente é fraca em termos físicos por causa de emergências, tal como já dissemos anteriormente, menstruação, gravidez e aleitamento materno - e psicológico também pela facilidade de seguir seu sentimento e impulsos em suas disposições e sua rápida influência sua actuação rápida por influências que a cercam, e isso não é um defeito. O Mensageiro de Deus (Deus o abençoe e lhe de paz) as denominou de ovelhinhas, um eufemismo sobre delicadeza, maciez e a transparência de seus sentimentos. Uma vez o Profeta estava em viagem, e um jovem puxava as montarias delas, chamado de Anjacha. O Profeta (s) disse-lhe: "Devagar com as ovelhinas, ó Anjacha”. [ Sahih Al Bukhari, v. 5, pág. 2294, tradição 5857.]

    A mulher em viagem tem necessidade de quem a proteja de quem a prescruta dos donos de almas maléficas, que cobiça o seu dinheiro ou a sua honra. Ela, muitas vezes, não pode se defender por sua fraqueza física. Ela, também, tem necessidade daqueles que acreditam em suas exigências e supre suas necessidades a serve, facilitando seu conforto. É exigido do Muhrem da mulher no Islam o trabalho de tudo isso para que não precise da ajuda de um estranho. O muhrem da mulher, de fato, é o servidor que a serve, o guarda que a protege de quem lhe deseja o mal e a prescruta a pior das pessoas. Que abuso da mulher há nisto? É uma honra e dignidade para ela, encontrar quem tem ciúmes dela, protege a sua dignidade, preserva-a e consagra da futilidade dos abusadores e a atende e garante os seus pedidos e as suas necessidades.